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domingo, 17 de dezembro de 2017

O conformismo humano em "Wall-E"

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Cena do filme "Wall-E". (Disney/Buena Vista)

O conformismo é um comportamento humano cada vez mais latente, principalmente quando analisado junto ao uso de meios de comunicação de massa. O filme Wall-E mostra que, um dos principais motivos do cenário pós-apocalíptico no planeta, é a falta de compromisso do homem como ser pensante. Tanto antes, como depois da ida para o espaço, o homem continua mantendo-se na zona de conforto e não demonstra interesse em assumir o controle de sua própria existência.

Primeiramente, por que a ignorância do homem é uma causa direta na destruição da vida no planeta. Isso fica explicitado logo no inicio do filme, com o monopólio total (citado no trabalho) da Buy N` Large, que é uma referência direta ao consumismo.
A própria interfere no dia a dia da população mundial com seus apelos para compra, e a humanidade, por sua vez, aceitou a ideia com muita facilidade, pois comprar e jogar fora para comprar de novo é o mais fácil a se fazer.

O fato de os homens buscarem o mais fácil fica evidenciado após a ida para o espaço, onde eles passam a vida toda deitados recebendo e aceitando (sem questionar) qualquer coisa oferecida na nave. Com o passar dos anos, a população da nave Axion se tornou totalmente dependente, todos dependem das máquinas e dos robôs para sobreviver, ou seja, eles não vivem realmente uma vida, fato que é compreendido pelo atual capitão da nave no final do filme.

Basicamente, as pessoas engordaram muito e se tornaram totalmente sedentárias, além disso, as “facilidades” criadas pelas máquinas permitiram uma mudança relacionada a alimentação que ainda pode acontecer em massa num futuro próximo em nosso mundo atual, os alimentos são 100% líquidos.

Com o uso de substâncias extremamente desnecessárias para manter o gosto agradável, os alimentos são feitos de maneira líquida para o fácil consumo da população, permitindo o excesso que é claramente notado durante o filme. No entanto, novamente, ninguém questiona essas mudanças, e logo, cai-se no esquecimento.

Ou seja, a estratégia de “apagar” da população essa dúvida deu muito certo, e as gerações futuras não terão nenhuma noção de que isso existiu. Outras mudanças no comportamento do ser humano são mostradas no filme como a já citada dependência tecnológica, onde todo se mantém com uma “tela” em sua frente o tempo todo, onde dão ordens à própria máquina e usam ela para fins gerais, relacionados ao lazer, principalmente.


No final, ironicamente, aqueles que salvam a humanidade desta zona de conforto são os robôs, em especial o protagonista Wall-E e a Sonda Eva que levam a planta para o capitão da nave, abrindo o interesse dele para entender o que o vegetal significava e criando o interesse para pesquisar definições em seu computador, além de encontrar novas vertentes para pesquisa, como a definição de dança por exemplo. Essa cena em específico é um momento muito singular durante o filme, pois é um dos poucos momentos em que o homem larga o conformismo e busca o conhecimento.

-- Por Carolini Déa, Fernanda Fachinni, Giancarlo Mazza, Juan Lamonatto, Matheus Ribeiro e Renata Colombo

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